O Criador permite a dor como ferramentas de burilamento e resgate do indivíduo, porém a mais das vezes, o próprio indivíduo aumenta sua carga de sofrimento ao se afinar com padrões de vibração de natureza mais grosseira.
Nesse contexto essa obra nos traz a narrativa de benevolentes trabalhadores da seara divina, que se deparam constantemente com almas ainda endurecidas, que persistem, por invídia, vingança ou pelo simples prazer em contribuir com a dor de seus semelhantes, em atividades de prejuízo. Esses penosos irmãos usam suas energias para semear o caos e a desavença, servindo-se ainda de outros irmãos menos esclarecidos. Infelizes, se organizam em verdadeiras legiões do mal, localizadas nas profundas zonas umbralinas.
O sensualismo, o consumismo, a ambição e os excessos de todas as espécies são verdadeiras armadilhas à psiquê humana. Armadilhas que podem nos conduzir ao estado de servidão à essas legiões. Que essa obra nos sirva de alerta para que enquanto encarnados possamos sintonizar as boas atividades que nos conduzem ao progresso, atendendo à advertência que nos deixou o Mestre Galileu: “Orai e vigiai (...)”.